MENSAGEM

Não somos seres humanos passando por uma experiência espiritual...



Somos seres espirituais passando por uma experiência humana...



segunda-feira, 21 de junho de 2010

LOJA MAÇÔNICA PAUL HARRIS


A LOJA MAÇONICA PAUL HARRIS
Em São Paulo funciona desde 1981 a “Loja Maçônica Paul Harris”, em uma referência ao fundador do Rotary. Organizada por Maurice Alfred Sommer, a sociedade se diz ser herdeira dos ensinos de Paul Harris. Vejamos o que diz:
“A história da loja maçônica Paul Harris começa com o Rotary, já que Paul Harris, seu fundador, era maçom, conforme consta nos arquivos, e por isso existem muitos pontos em comum entre o Rotary e a Maçonaria, como o combate ao egoísmo, o respeito à igualdade absoluta de direitos e a todas as crenças religiosas e que cada um seja feliz com sua crença.
No ano de 1981, o irmão Maurice Alfrede Sommer, na época membro do Rotary de Sumaré (SP), sabedor que o fundador do Rotary fora maçom, convocou alguns rotarianos para prestarem uma homenagem póstuma a Paul Harris, outorgando-lhe o patronato da loja que pretendia fundar.
Em uma reunião realizada no restaurante Don Ciccilo, na Água Branca, com a presença de cinco rotarianos (Maurice Sommer, João Forte, Gilberto Leite, Justino de Matos, Victor Kothe) e mais dois iniciados (Romão Gomes e José Gouveia), expôs suas idéias.
Aos 29 de junho de 1981, após um trabalho incansável do irmão Maurice, reunindo quinze irmãos, consegui instalar a loja, que é subordinada ao Grande Oriente de São Paulo e federada ao Grande Oriente do Brasil, sendo o venerável da fundação o irmão José Caparroz Sallas. A primeira reunião foi realizada no templo da Unificação, sito na Av. Fagundes Filho, 671, Oriente de São Paulo, sob a presidência do venerável Sallas. O estandarte da loja é descrito obedecendo aos seguintes princípios.
a) em veículo azul claro;
b) no centro a engrenagem do Rotary em suas cores originais, substituindo-se os raios pelo esquadro e o compasso na cor dourada contendo no centro a letra “G” em vermelho;
c) abaixo da engrenagem colocar-se-á o nome Paul Harris e abaixo do nome a data de fundação.
Dos 15 irmãos que fundaram a Loja Maçônica Paul Harris, sete eram rotarianos e outros três foram admitidos no Rotary Clube de Sumaré.
A Maçonaria caminha com o Rotary, em busca de FRATERNIDADE, RESPEITO E TOLERÂNCIA. A liberdade de ação e a igualdade de direitos, não poderiam, por isto, deixar de orientar a conduta de seus membros na luta por ideais elevados.
Traçando este paralelo, a Ordem Maçônica palude a existência do Rotary, que chegamos a apelidar de ‘Maçonaria Branca’, já que acreditamos que Paul Harris tenha se baseado na Maçonaria para elaborar o manual de procedimentos rotários, e isto facilmente poderá ser comparador por qualquer rotariano observando uma sessão branca maçônica”.
PROVAS DOCUMENTAIS
A relação entre o Rotary Clube e a Maçonaria é algo incontestável. Prova disso é que Lojas maçônicas amplamente divulgam na Internet destacam ambos os fundados do Rotary e Lions, Paul Herris e Melvin Jones, como maçons.
“Maçons famosos fundaram entidades que prestam serviços a humanidade, como Os Escoteiros, por Robert Power; o Rotary, por Paul Harris; o Lions, por Melvin Jones; o grupo de jovens de Demolay, por Frank Sherman Lan.”
É praticamente impossível desassociar a imagem do Rotary da Maçonaria, até porque existem muitas evidências entre uma e outra sociedade. As características comuns a essas organizações como a composição, do seu quadro de membros efetivos e o método de ingresso dos novos sócios, isto é, previamente selecionados por uma comissão eletiva, são evidências que demonstram a ligação entre as sociedades.
Algumas lojas maçônicas são compostas, exclusivamente, por rotarianos. Um dos casos é da loja Rotaria número 4195 de Londres, cujas correspondências destacavam carimbos da ONG. e os típicos compassos com a letra “G” em evidência, símbolo internacional do Rito Escocês.
Entre os anos de 1928 e 29 houve uma campanha internacional contra o Rotary liderado pelo jornal La Civilla, de Roma, que destacava que o “código de ética do Rotary apregoava princípios semelhantes ao da Maçonaria, e que os ensinamentos filosóficos e morais tinham cunho religioso”. Distribuído em vários países, o jornal defendia a idéia que o clube era “demasiadamente amigo dos maçons” e “perigosamente inclinado ao erro de tratar todas as religiões de igual valor”.
É o Rotary Clube uma sociedade secreta?

Entre a metade do século XIX e os primeiros anos do século XX vários grupos de ajuda humanitária surgiram em todo o mundo. Em torno deles, a polêmica: seriam clubes de serviço ou sociedades secretas? São muitas as opiniões a esse respeito. Elks (1868), Rotary (1905), Kiwanis (1915) e Lions (1917) entraram em evidência. Foram os precursores de uma nova modalidade de clube, onde ao invés de lazer prega-se a “ajuda humanitária”. Os membros se reúnem semanalmente com o objetivo de unir esforços e recursos financeiros a fim de financiar projetos de ajuda a pessoas carentes e comunidades necessitadas. No entanto, para alguns pesquisadores a “ajuda humanitária” seria apenas uma fachada para esconder sua verdadeira identidade.
Entre os clubes de serviço, o Rotary é o que mais se destacou e em cuja organização está a maioria dos maçons de nosso país. Apesar de negar qualquer relação com a maçonaria, existem evidências que comprovam seu envolvimento. Na verdade, o Rotary é apenas mais um dos muitos braços da Maçonaria.